"EU AINDA ESTOU COM FOME"

Todos os dias, a Mamãe tenta seguir uma rotina com os guris na hora do jantar. Então, perto das oito da noite, senta os dois na mesa e, enquanto serve a “papinha” do bebê, pergunta ao Davi o que ele quer comer.

            Davi, sempre com pressa pra brincar ou assistir Tv, responde:

            - Um pedaço de pão puro e leite com Nescau.

            Ele, mais que depressa, engole a comida e corre em direção aos brinquedos ou a Tv.

            Mais tarde, quando a Mamãe manda escovar os dentes e se arrumar para dormir, o Davi, querendo enrolar um pouco, diz:

            - Eu ainda “tô” com fome!!!

            Acho que muitas Mamães já viram essa cena. Mesmo que as crianças tenham acabado de comer, elas sempre vão ouvir um: “tô com fome”. Pode ser na hora de dormir, em uma visita ou quando chegamos na igreja para o culto.

            Esse “tô com fome”, não é exclusividade do Davi. Há muito tempo atrás, o povo de Deus também foi muito “reclamão”. Eles tinham acabado de se tornar livres da escravidão no Egito e, não cansavam de reclamar da fome!

 Deus ouviu o choro deles, e providenciou  pão todas as manhãs. O  povo o chamou de Maná. A Bíblia diz que tinha gosto parecido com pão de mel.

            O Maná era realmente muito bom. Mas, ainda era apenas comida. Era necessário algo que tirasse o povo da escravidão do pecado.

Muitos anos depois, Jesus fez um grande milagre e multiplicou cinco pães e dois peixes, alimentando uma multidão.

Depois disso, as pessoas O seguiram. Não porque queriam ouvir seus ensinamentos e, sim, porque tinham comido e estavam  satisfeitos.

Então, Jesus lhes disse que era preciso trabalhar por uma comida que não estraga! Algo que Lhes daria vida eterna.

Deus, outra vez, havia enviado um  Pão do céu. Dessa vez, não era o Maná, mas Jesus: o Pão da vida. Como o próprio Jesus disse: “Aquele que o busca jamais terá fome”; “Se alguém comer desse pão viverá para sempre”; “Este é o pão da minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” (João 6.25-59).

Este alimento é ainda melhor que o Maná no deserto. Ele transforma vidas. Ele salva.

Não podemos ter pressa para comer “desse pão”, como o Davi. Colocando nosso coração nas distrações do mundo.  Porque pode ser que perto da hora de dormir sintamos fome outra vez.

Devemos apreciar “o Pão da vida”: buscando-O e indo a Ele, com todo o coração, alma e entendimento e, Ele os saciará a fome de vida eterna.

Vamos espalhar essa Verdade!

Querido Jesus, obrigado por descer do céu e dar a vida por todos nós para que nunca mais tenhamos sede ou fome da vida eterna. Em teu nome, Amém.